27 de junho de 2010

Diários do Vampiro

A Nani me alimenta de livros pop como esses, Diários de Vampiro - tema da moda, série de TV. Eu li os dois primeiros, rapidinho, leitura fácil. Mas não dá para não comparar com Crepúsculo, já que teve mais evidência primeiro, embora, ao que pareça esses dois vieram primeiro (na década de 90!).
Também se trata do amor de uma jovem humana (Elena) por um vampiro Stefan, que é um vampiro bonzinho que não quer matar ninguém (ou pelo menos tenta se controlar). O terceiro no triângulo amoroso é o irmão do vampiro bonzinho, Damon, que é mau, claro, e tem uma disputa antiga (séculos) com o irmão por causa de uma mulher que amou os dois. Então, os dois vampiros gostam da garota humana, e a garota humana gosta do bonzinho, mas sente uma tensão com o mauzinho. No meio do rolo, tem alguns amigos e amigas da Elena, típicos do high school americano.
Stefan e Damon não são muito parecidos com Edward e cia, nada daquela história de brilhar no sol, ou de ser organizado em família. O que mais me surpreendeu foi como a autora, Lisa Jane Smith, fez do fato de beber sangue alheio algo quase sexual. Quando o Stefan se enfraquece, a Elena oferece seu sangue a ele, e toda a cena é tão íntima que, sim, parece que eles estão se pegando. Ou seja, toda aquela pureza apregoada de Crepúsculo, vai embora também, deixando os livros mais parecidos com o que se pode esperar de adolescentes modernos.
Já eu prefiro realmente Crepúsculo, e todo seu romance melado (até demais, eu sei), de suspirar e pensar em príncipe encantado - fantasia é isso, realiade a gente já tem de monte por aí.

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