18 de junho de 2010

87 anos bem escritos

Eis que o Saramago morreu hoje. Dá uma tristeza grande, porque é menos uma fonte de literatura de alto nível. De qualquer forma, a obra que restou é imensa, e está aí, disponível, para sempre.
Comercialmente, vamos ver as livrarias colocarem os livros dele nas vitrines, promoções nas lojas virtuais, toda uma retomada de sua divulgação da mídia.
Aproveito então para recomendar algumas leituras, se você quiser pegar essa onda:
- Evangelho segundo Jesus Cristo: polêmico, escandaloso para alguns, mas para você pensar diferente.
- A História do Cerco de Lisboa: romântico, como eu já disse, está no meu top 10.
- A viagem do elefante: engraçado e leve. Eu fui no lançamento do livro em SP, com a presença dele e da esposa. Incrível, o velhinho. Eu comprei um assinado já! Relíquia.
- Ensaio sobre a cegueira: maravilhoso e assombroso. Para quem acha um exagero, lembrar das reportagens dos terremotos no chile e no haiti.
- O homem duplicado: interessantíssimo!
- A caverna: platônico mesmo, reconta o mito da caverna numa situação bem próxima da gente.
- As intermitências da morte: ótimo!!! Para pensar em imortalidade, justiça e a nossa vida mesmo.
Eu li mais alguns dele, mas esses são os que mais me marcaram, assim, para lembrar agora. Recomendo mesmo. E ainda pretendo ler todos! Vale a pena...

2 comentários:

  1. Saramago relançou em janeiro deste ano nova edição do livro A Jangada de Pedra, que tem toda a sua renda revertida para as vítimas do terremoto no Haiti. O relançamento da obra foi resultado da campanha "Uma balsa de pedra a caminho do Haiti", que do integralmente os 15 euros que custará o livro (na União Europeia) ao fundo de emergência da Cruz Vermelha para ajudar o Haiti.

    è isto aí, faz parte da vida mas, com certeza ele deixou a sua marca...

    ResponderExcluir
  2. Pois é, Taci, na hora que li a noticia logo pensei que você ia publicar alguma coisa.
    Uma grande perda mesmo.
    E legal a dica, Rita, vou aproveitar minha ida a Lisboa e comprar este livro!
    Beijos às duas

    ResponderExcluir