31 de dezembro de 2010

Estatísticas 1 ano de blog

Como eu gosto muito de números, um resumo desse ano através deles:

91 posts
83 posts sobre livros
05 posts genéricos
03 posts sobre autores - José Saramago, Mario Vargas Llosa, Clarice Lispector

76 livros lidos (100 só quando eu estava no colegial mesmo, hahahaha)
16 livros comentados que eu já tinha lido

64 livros estrangeiros
12 livros brasileiros - E poucos contemporâneos! Aguardo indicações de autores brasileiros, também vou continuar procurando!

55 livros em português
19 livros em inglês - Principamente pockets, mais baratos. Vale o esforço em aprender outra língua, além de conhecer o autor "no original".
02 livros em outras línguas (espanhol e francês)

55 livros emprestados / alugados - Agradeço a todos os amigos que me confiaram livros, às vezes até mesmo sem lê-los. Vocês me alimentam e me divertem (e ainda me ajudam a economizar). Muito obrigada mesmo!
21 livros próprios

Visitas pelo Google Analytics: 2595 visitas (de março a dezembro) e 1388 visitantes, de 25 países. Os 4 países que mais visitaram: Brasil, França (obrigada, fér), Estados Unidos e Portugal.
Visitas pelo contador do blogspot: 4352 visualizações de páginas (de julho a dezembro), de 10 países.

(Ok, por aí percebe-se que não dá para confiar muito nesses contadores, mas estou bem feliz com tantos visitantes! Obrigada!)

Desejo a todos um feliz ano novo cheio de livros, e emocionate, por causa deles e pela vida em geral!

PS: Quem quiser, escreva no comentário quantos livros leu nesse ano... É uma pesquisa informal, mas aposto que quem me acompanha lê mais que a média brasileira de 3 ou 4 livros anualmente.

29 de dezembro de 2010

O Sári Vermelho

Essa é a biografia de Sonia Gandhi, italiana que se tornou parte de uma das famílias indianas mais poderosas do país e uma grande líder. De quebra, o livro conta toda a trajetória da família Nehru-Gandhi que governou a Indía praticamente por todo século XX a partir de sua independência.
Para começar, o Gandhi dessa família não tem nada a ver com o Mahatma, embora o patriarca, Nehru, tenha lutado pela independência junto com o líder pacifista. Lendo esse livro, entendemos como as mulheres, principalmente a sogra Indira Gandhi, tornaram-se líderes de uma sociedade aparentemente machista, mas que compreendia quase 1/5 da população mundial.
Sonia conheceu o filho de Indira, Rajiv, quando os dois estudavam na Inglaterra. Ela vinha de uma família simples do interior da Itália (Turim) que prosperou no ramo da construção. Ele era o filho tímido da primeira-ministra da Índia, que assumiu o posto depois da morte de seu pai, Nehru.
Por amor, Sonia mudou para a Índia e se tornou tanto quanto possível uma típica indiana, que na cozinha fazia lasanhas maravilhosas para toda família.
O mais interessante desse livro é mesmo a história política de um país subdesenvolvido, tão diferente do nosso, mas que está tão visado agora, no chamado BRIC (grupo de países emergentes com grande potencial de crescimento: Brasil, Rússia, Índia e China). Não é costume aprendermos sobre ele em nossas escolas, então esse livro, um romance do autor espanhol Javier Moro, ajuda muito nisso.
A foto da capa é de Sonia e seu marido Rajiv, mas para quem interessar, sugiro um passeio pela wikipedia em inglês, que tem mais fotos. (A versão em português é bem resumida - como tudo que sabemos da Índia aqui, pelo jeito).
Agradeço novamente a Vivi pelo empréstimo! E como eu gostei do livro, espero que isso a motive a arranjar tempo para ler também rapidinho!

27 de dezembro de 2010

This Charming Man

A Marian Keyes gosta de escrever sobre assuntos sérios, como divórcio, viuvez precoce, câncer, vício em drogas e esse livro não é exceção. “Um homem cheio de charme” (em português) é um dos últimos lançamentos aqui no Brasil e na versão pocket em inglês que eu li tem quase 900 páginas. Um super livro.

Na contra-capa, está escrito brevemente que é a história de 4 mulheres que são diretamente afetadas pela notícia de que o político irlandês Paddy DeCourcy vai casar: Lola (sua não assumida namorada), Grace (uma jornalista que quer saber a história por trás do noivado), Marnie (irmã da Grace que tem uma vida perfeita em Londres) e Alicia (a noiva, que não sabia de nada...). A história é contada da perspectiva de cada uma delas (sucessivamente) e a gente vai montando o quebra cabeça das visões. Isso é tudo o que você precisa saber mesmo, porque o mais legal dessa história é a maneira em que ela se desenrola diante dos nossos olhos. (E o fato de ser assim complementa a apresentação dos problemas sérios que o livro apresenta - como a maneira que você vê e entende modifica a sua percepção dos fatos).

É certo que demora um pouco para engatar, a Lola conta tudo como se fosse um diário, e ela é a que está na super fossa de ter o namorado casando com outra, e as primeiras cento e poucas páginas são as mais lentas. No entanto, continuar vale a pena. Eu me emocionei muito, e me diverti também. A Marian realmente sabe a arte de fazer um drama não virar novela mexicana e ter todos os momentos de comédia também.

Eu recomendo fortemente que vocês leiam esse livro, mas sem ler resenhas detalhadas sobre ele ou ouvir comentários reveladores de quem já leu. É muito bom ser surpreendida por esse livro. Eu agradeço a Debô pelo empréstimo e espero que a Carol tenha ganhado um de Natal.

24 de dezembro de 2010

Surpreendidos pela Esperança

Esse é um dos livros mais complicados que eu já li, profundo e complexo mesmo. Escrito pelo bispo anglicano N. T. Wright, é sobre o conceito de céu e o que acontece depois da morte. Aliás, mais do que isso, é sobre as implicações na nossa vida hoje da esperança que temos do futuro que nos aguarda.
Eu demorei bastante para terminar de ler esse livro e realmente desisti de tentar explicar qualquer coisa sobre ele logo no começo, então, eu fui marcando trechos para copiar aqui e compartilhar com vocês. Quem estiver interessado, peça emprestado, eu ganhei esse livro num sorteio da Ultimato (revista que eu MUITO recomendo).

"Ao que parece, céu e terra não estão, apesar de tudo, em oposição, nem será preciso separá-los para sempre, quando todos os filhos do céu forem resgatatos dessa terra cruel. Também não podemos dizer que se trata apenas de maneiras diferentes de olhar para a mesma coisa; são diferentes, radicalmente diferentes; no entanto, foram feitos um para o outro, da mesma maneira que o homem e a mulher (é o que sugere o Apocalipse). Quando eles finalmente se unirem, isso será motivo de regozijo, e assim como o casamento, este é um sinal criacional de que o projeto de Deus está se cumprindo; que os opostos na criação foram feitos para a união, não para a competição, que o amor, e não o ódio, tem a última palavra no universo; que a fertilidade, e não a esterelidade; é a vontade de Deus para a criação."

"O poder do evangelho não está na proposta de uma nova espiritualidade ou experiência religiosa, nem na ameaça do fogo do inferno (e certamente não na ameaça de ser "deixado para trás"), que pode ser eliminiada assim que o ouvinte assinalar determinada opção, fizer a oração certa, levantar a mão, ou alguma coisa desse tipo. O poder do evangelho está na poderosa declaração de que Deus é Deus e Jesus é o Senhor; os poderes do mal foram derrotados e o novo mundo de Deus já começou. Essa declaração é mais do que uma maneira de você apreciar a sua vida, suas emoções ou seu saldo bancário. Ela é o fundamento de tudo isso. É claro que, todas as vezes que o evangelho é anunciado, de um jeito ou de outro, no mesmo instante, todas as pessoas são alegremente convidadas a entrar, se juntar à festa e receber perdão pelos pecados cometidos no passado, além de desfrutar um maravilhoso destino no futuro de Deus e de uma vocação no presente. Ao aceitar esse convite e receber as boas-vindas, todas as emoções e esperanças serão, finalmente, integradas."

"Se a igreja realizar obras de justiça (endireitando as coisas na comunidade) e obras de beleza (destacando a glória da criação e a glória a ser revelada), o evangelismo fluirá melhor. A igreja deve mostrar que há um novo mundo, que já começou, e que atua por meio da cura, do perdão, do recomeço e de um novo ânimo. Esse novo mundo se manifesta quando as pessoas adoram o Deus verdadeiro, à imagem do qual elas foram criadas; quando elas seguem o Senhor que levou seus pecados e ressuscitou dentro os mortos; quando são habitadas pelo seu Espírito e recebem uma nova vida, uma nova maneira de viver, um novo entusiasmo pela vida."

E já que é Natal, para pensarmos no sentido completo do Deus conosco Emanuel:

"A Páscoa é a nossa maior festa. Pensando em termos bíblicos, se tirarmos o Natal, perdemos dois capítulos dos Evangelhos de Mateus e de Lucas; nada mais. Porém, se tirarmos a Páscoa, o cristianismo não existiria, e, como Paulo diz, ainda estaríamos nos nossos pecados. Não podemos permitir que o mundo, com seus programas, costumes, eventos pararreligiosos e coelhos da Páscoa fofinhos, nos convença. A Páscoa é o dia mais importante do ano para os cristãos. Deveríamos soltar foguetes."

Que Jesus possa nascer no seu coração e tornar-se Senhor da sua vida, porque Ele morreu e ressuscistou por amor a nós.

22 de dezembro de 2010

Mamãe e o sentido da vida

Com esse título sugestivo, resolvi presentear a minha mãe com esse livro no natal do ano passado. Do autor, Irvin D. Yalom, já tinha lido Quando Nietsche chorou e A cura de Schopenhauer e gostado e ela também.
Doze meses depois, fui ler o livro - e não gostei tanto assim. Os outros eram mais ficção, contavam histórias de divã, mas romanceadas, novelão. Eu acho que quem é psciólogo, terapeuta, analista, (sinônimos??), etc, vai gostar mais, porque tem muito sobre teoria de análise, técnicas e métodos. Há algumas histórias - reais e adapatadas, mas assim muito secas para quem gosta de romance como eu (e não de diálogos terapêuticos).
Tem uma parte bem Freud sobre sonhos e eu descobri que, para esse tipo de terapia, tem até importância o 1o sonho que você conta para seu analista, que vai demorar o tratamento todo para ser compreendido! (Sério!)
Bom, além de algumas curiosidades gerais, o que eu levo disso? Levar a sério subtítulos.

17 de dezembro de 2010

Toda a vida pela frente

Este livro é diferente já no primeiro parágrafo:


"A primeira coisa que eu posso dizer para vocês é que a gente morava no sexto andar por escada e que pra Madame Rosa, com aqueles quilos todos que carregava com ela e somente duas pernas, aquilo era uma verdadeira fonte de vida cotidiana, com todas as preocupações e sofrimentos. Ela sempre lembrava a gente disso, sempre que não estivesse reclamando de outra coisa, pois era igualmente judia. Não andava bem de saúde ainda por cima eposso lhes dizer também, desde o começo, que era uma mulher que merecia um elevador."

Quem conta a história é Momô, ou Maomé, filho de prostituta que é criada pela Madame Rosa, ex-mulher da vida, que cuida das crianças para que elas não sejam levadas pelo serviço social - e devidamente paga para tanto. Eles moram num suburbio em Paris e aí está uma vida muito menos glamourosa do que imaginamos na cidade luz.
Contada dessa forma infantil, sem uma educação propriamente dita, vamos vendo a vida através dos olhos de Momô, como uma colcha de recorte do que ele vê e o que os adultos dizem.
Além dessa prosa não convencional, que nos leva a pensar fora do óbvio, a história é muito bonita e sensível.
Não sei se esse livro é fácil de encontrar, a edição que eu li - essa da figura autografada pelo autor! (Emile Ajar é um pseudônimo de Romain Gary) - é de mais de 20 anos atrás. Quem me emprestou, é a querida Vivi, que era bem novinha quando ganhou esse livro. Quem encontrar, não deixe de ler.

15 de dezembro de 2010

O vendedor de armas

Talvez você ache estranho o nome do autor maior que o título do livro - se você não sabe de quem se trata. Isso acontece bem raramente, quando ele é alguém bem importante.

Ao ir para a contracapa, o que você encontra?
Super jogada de marketing!

Duas pessoas me pararam para perguntar se o livro era do House. Aí eu expliquei o que eu conto para vocês: o livro é de 1996. Quase 15 anos atrás, antes desse sucesso estrondoso do seriado, mas este último deve ter ajudado bem nas vendas dessa reimpressão.
De qualquer forma, o livro é ótimo. Uma super história de aventura, com um james bond moderno - com muito soco, luta, charme, mulheres, armas e conspirações. A história dá reviravoltas, com direito a esconder detalhes importantes de nós, leitores, que sempre somos surpreendidos no último momento. Li em um outro blog que é capaz de virar filme, e tem todo o estilo mesmo.
A história é contada por Thomas Lang em primeira pessoa de uma maneira muito muito irônica. Se você não gosta de ironia e sarcasmo, não vai gostar e nem se divertir como eu, que dei muita risada. Ah, e o personagem é inglês, então pode esperar esse tipo de humor diferente mesmo. Eu adorei, assim como a todas referências a cidade de Londres.
Se você encontrar esse livro por aí, não perca a oportunidade! Eu agradeço a minha querida sogrinha pelo empréstimo!!!!

10 de dezembro de 2010

Clarice Lispector


As notícias dizem por aí que Clarice Lispector faria 80 anos hoje (10 de dezembro). Ela mesma nunca falaria isso, porque até a sua morte, omitia e mentia sobre a idade, parte para ser mais nova, parte para ser mais brasileira, já que nasceu na Ucrânia - e até os documentos são contraditórios. Eu já falei sobre um livro de crônicas e uma biografia, mas hoje fui procurar sua última entrevista no youtube. Vale a pena, para ouvir sua voz que tanto nos fala nos livros e tem um sotaque, parte pernambucano, parte só seu. (Ela chegou a fazer fono, mas depois de aprender a falar "direito", desaprendeu).

Vai lá ver, Thiago (que me deu a ideia do post).

7 de dezembro de 2010

O ladrão de cadáveres

Finalmente, FINALMENTE, li Patrícia Melo. Já tinha paquerado os livros policiais dela em livraria, sem coragem de arriscar. Assim, com risco zero, resolvi alugar "O ladrão de cadáveres", um dos últimos livros lançados por ela, brasileira, contemporânea, figurinha rara de encontrar (se vc conhece bons autores brasileiros contemporâneos, me avisa). (Agora o wikipedia me esclarece: ela é casada com o maestro John Neschling, família cultural).
O livro fala sobre um paulista, supervisor de equipe de telemarketing, que muda para Corumbá, depois de uma situação estressante no trabalho. Ele vai levado por um primo, e ali acaba encontrando um cadáver e se envolvendo numa grande confusão, com direito a 2 mulheres, índios, tráfico e etc. Realmente não vou contar detalhes, porque a história é muito boa e fascinante, é melhor ler!
A história se passa agora, com cenários conhecidos por nós, circustâncias como as nossas, até as notícias citadas no meio da trama são referências atuais para nós, brasileiros. Fiquei impressionada, acho que é um dos poucos livros realmente bons que tratam da nossa realidade agora, embora, claro, a história seja ficcional.
A prosa da Patrícia é clara, simples, fluida. Para ler rápido mesmo, em um dia, e não querer soltar do livro só para ver no que vai dar. A riqueza psicológica dos personagens é incrível, mesmo os coadjuvantes tem uma história por trás para dar a eles densidade.
Comparando com o livro anterior que eu li, totalmente diferente! (Ok, eu não sou esquizofrênica - cada tipo de livro para um momento, assim como dá para curtir fast food e restaurante a 100 reais a cabeça.) Recomendo muito e mal posso esperar para ler outros dela!

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PS: Com esse livro, chega ao final meu 1 mês de sócia da Mundilivros. Deu para ler 7 livros e assim testar bem o serviço de aluguel. (E eu só li tudo isso porque dava prioridade máxima para eles, e lia meus livros nos "intervalos", o que me deixa com 3 livros por acabar nesse momento).
O atendimento deles é muito bom, toda vez que eu mandei email recebi a resposta em menos de 1 dia. Dos 7 livros que eu aluguei, apenas um não foi entregue no prazo de 2 dias úteis. (No entanto, 2 vezes eu esqueci de fazer a solicitação no site até às 17h, e isso atrasou um pouco meu fluxo de empréstimos, então realmente precisa de disciplina nesse sentido).
Eu entendi que o serviço é recente, então o site ainda pode ter melhorias - alguns livros estão classificados em categorias nada a ver, e há poucas informações sobre o livro que eles vão efetivamente entregar  (mesmo no histórico, só diz quando foi feita solicitação, e não o livro enviado). Eles pedem para você deixar uma lista de 10 livros com prioridade desejada, mas talvez por uma questão de disponibilidade nem sempre eles entregavam na ordem escolhida. Eu só descobria que livro ia ler quando ia pegar a sacola laranja na portaria.
O catálogo é bem sortido, tem muitos lançamentos e best sellers, então eu procurei privilegiar a leitura desses. Eu paguei 13,50 num voucher daqueles clubes de compra conjunta, mas os 26 reais regulares também valeriam a pena (deu menos de 2 reais por livro, olha a economia, hahahaha!)
Não vou renovar agora porque eu tenho vários livros na fila aqui em casa mesmo para ler, mas com certeza reativo a minha conta no ano que vem.
Ratos de livros, órfãos de biblioteca nessa megalópole, recomendo a vocês!

3 de dezembro de 2010

Bellíssima

Nora Roberts é uma autora clássica de livros para mulheres, vamos dizer assim, é a literatura mãe da chick lit. O que você pode esperar de um livro desses? Uma heroina, de preferência rica e/ou de família nobre, que encontra um príncipe encantado, também rico e/ou nobre, que vão se envolver numa aventura com suspense, morte, dinheiro e algumas cenas tórridas de paixão, mas no final, ficam juntos e felizes.
Belíssima não é diferente. Temos uma dra. Miranda  Jones em arte renascentista de família tradicional no Maine, riquíssima e inteligene e um ladrão de obras de arte, Ryan, que oh, também tem uma galeria de arte com seu nome em Nova York, muito dinheiro lícito, cujos roubos são um hobby que o alavancou para a riqueza e fama. Álguem tem inveja da Miranda, bola um plano maquiávelico para derrubar sua reputação de cientista, temos algumas viagens internacionais, alguns assassinatos, e algumas conversas sobre crises existenciais. Mas, no fim, tudo dá certo! Eba!
Posso ser meio assim seca para resumir, mas é um ótimo livro para descansar o cérebro, ler de final de semana, com aquela certeza de que, por mais inverossímil que for, a gente pode fingir que acredita num mundo assim.
Só gostaria de compartilhar 2 pontos com vocês em relação a forma do livro:
1) Se tirar todos os adjetivos, advérbios, complementos nominais e afins, o livro diminui pela metade. Não, um terço. Talvez menos...
2) Temos cientistas phDs e socialites falando "tá", "tava" o livro inteiro. Ok, eles também podem falar de maneira coloquial. Mas 'Brigado? Precisava escrever assim mesmo? Não combina o estilo do livro, não combina com os personagens. Só parece escrever errado.
Pronto, se você não tiver fortes restrições a isso, divirta-se