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26 de dezembro de 2012

The Mistery of Mercy Close

Editora Penguin
Marian Keyes é minha autora preferida de chick lit. Talvez porque seus livros não são simplesmente entretenimento leve num romance bobo para fazer sonhar um pouquinho, mas ela aborda assuntos sérios de maneira direta, sem perder o bom humor quando ele é possível.

Seu último livro, "O mistério de Mercy Close", é sobre Helen, a última das irmãs Walsh, mas mais do que isso, é sobre depressão, drama particular da autora. Na minha opinião, isso deixou o livro mais pesado e triste do que os outros, já que você é teletransportada para a mente em branco e preto de uma pessoa depressiva.

Este foi o livro dela que eu menos gostei - o humor de Marian Keyes está lá - mas o foco principal é a doença, então não é mesmo o que você espera de um livro de chick lit. Mas para quem quer entender melhor o que é depressão (de verdade, não quando você acorda triste e quer comprar um monte de sapatos e comer chocolate), vale a pena ler esse livro.

16 de outubro de 2012

Mammy Walsh's A-Z of the Walsh Family

Editora Penguin

Marian Keyes lançou recentemente mais dois livros sobra a família Walsh - personagens da maioria dos seus livros, um deles um romance propriamente dito sobre Helen ("The Mistery of Mercy Close") e o outro é como um "teaser" de filme, um e-book curtinho: "Família Walsh de A a Z - pela Mamãe Walsh" (numa tradução minha de "Mamy Walsh's A-Z of the Walsh Family").

É uma leitura curta, de uma hora ou menos, mas muito divertida. Está ali pingando de ironia e o humor ácido da Marian Keyes que você pode conhecer de outros livros. Além disso, é uma boa perspectiva unificada dessa família (confesso que eu já me perdi entre tantas irmãs e histórias). Algumas partes são apelativas - é estranho pensar numa mãe - avó falando tanto sobre sexo, mas também é interessante ver um pouco de "gente real" com bons e maus sentimentos de uma forma tão cândida.

Eu sou fã das Walshs, então o segundo livro sobre a Helen é definitivamente um dos próximos da minha lista!

9 de novembro de 2011

Melancia

Editora Bertran Brasil
Melancia foi o livro que me introduziu ao mundo da chick lit - literatura para garotas, com personagens e dramas contemporâneos. Eu o li anos atrás, e adorei o humor ácido e irônico da personagem principal Claire. O título já é uma referência a si mesma, grávida, e a narrativa começa no dia em que sua filha nasce e o marido a abandona porque está tendo um caso com a vizinha...

Com esse livro, eu virei fã da Marian Keyes que consegue fazer histórias engraçadas, românticas, dramáticas, sem cair no banal: fazer compras - arranjar um namorado - emagrecer (não necessariamente nessa ordem, claro). Esse livro apesar do ponto de partida crítico, prende a leitora logo de cara (não sei de homens que lêem esses livros, mas devem existir por aí), e flui que é uma maravilha. Entretenimento puro, como toda chick lit de qualidade.

Chick Lit está muito associada a minha amizade com a Debô, aniversariante do dia. Ela gosta, eu gosto e isso resulta em livros desse tipo fazendo a ponte aérea SP-RJ tão regularmente quanto possível. Com certeza, ela já leu vários dos livros desse blog por conta disso - já que assim como o meu, o gosto dela não se restringe a esse tema. É tão bom ter uma amizade assim, de anos compartilhando histórias, aventuras, alegrias e tristezas e muitos, mas muitos livros mesmo! Que continue assim por várias décadas! Parabéns, Debô!

4 de junho de 2011

Férias!

Editora Bertrand Brasil

A Marian Keyes com certeza é minha autora preferida de chicklit ou literatura para garotas. Ela é divertida - com aquele humor irônico, sabe retratar uma mulher moderna (com várias encanações) e não foge de temas difíceis, no caso desse livro, a dependência de drogas.

Rachel perde o emprego e o namorado depois de uma overdose que a faz ir para o hospital, e quando a irmã vai buscá-la em Nova York para levá-la para a rehab na Irlanda, país dos seus pais, podemos acompanhá-la em todo o processo de negação do vício e durante o tratamento num lugar chamado O Claustro, que atende dependentes não só de drogas, mas de álcool, comida e jogo também.

Como ela passa a maior parte do tempo na clínica, a história não é tão dinâmica, só tem os flashbacks da sua vida, o seu relacionamento com o ex. É muito interessante ver como com o passar do tempo ela mesma reintrepreta o que aconteceu, mesmo sem as drogas, todos nós fazemos isso com o "distanciamento" de uma situação, sem o véu da emoção - e acho que são nesses momentos que a gente se toca de pedir perdão para os outros...

O livro vale a pena para quem quer saber mais desse mundo - no prefácio ela agradece aos amigos que experimentaram cocaína para relatar suas sensaçãos para ela - e eu realmente acho que isso não é nada aconselhável, nem algo que você peça aos seus amigos, então aproveitem a literatura. (Ou assistam filmes, hehehe).

Rachel é a terceira das 5 irmãs Walsh e a Marian já escreveu sobre quase todas elas... Qual a sua preferida?

Claire em Melancia (Watermellow)
Maggie em Los Angeles (Angels)
Rachel em Férias (Rachel's Holiday)
Anna em Tem alguém aí? (Is anybody out there?)
Helen - ainda sem livro...

Com certeza o meu preferido é o Tem alguém aí, que assim como este, eu li emprestado da Debô. Mas essa coleção é ótima: pocket book da coleção BestBolso, que você encontra nas lojas americanas (físicas) até por 12,99. Aí sim!

27 de dezembro de 2010

This Charming Man

A Marian Keyes gosta de escrever sobre assuntos sérios, como divórcio, viuvez precoce, câncer, vício em drogas e esse livro não é exceção. “Um homem cheio de charme” (em português) é um dos últimos lançamentos aqui no Brasil e na versão pocket em inglês que eu li tem quase 900 páginas. Um super livro.

Na contra-capa, está escrito brevemente que é a história de 4 mulheres que são diretamente afetadas pela notícia de que o político irlandês Paddy DeCourcy vai casar: Lola (sua não assumida namorada), Grace (uma jornalista que quer saber a história por trás do noivado), Marnie (irmã da Grace que tem uma vida perfeita em Londres) e Alicia (a noiva, que não sabia de nada...). A história é contada da perspectiva de cada uma delas (sucessivamente) e a gente vai montando o quebra cabeça das visões. Isso é tudo o que você precisa saber mesmo, porque o mais legal dessa história é a maneira em que ela se desenrola diante dos nossos olhos. (E o fato de ser assim complementa a apresentação dos problemas sérios que o livro apresenta - como a maneira que você vê e entende modifica a sua percepção dos fatos).

É certo que demora um pouco para engatar, a Lola conta tudo como se fosse um diário, e ela é a que está na super fossa de ter o namorado casando com outra, e as primeiras cento e poucas páginas são as mais lentas. No entanto, continuar vale a pena. Eu me emocionei muito, e me diverti também. A Marian realmente sabe a arte de fazer um drama não virar novela mexicana e ter todos os momentos de comédia também.

Eu recomendo fortemente que vocês leiam esse livro, mas sem ler resenhas detalhadas sobre ele ou ouvir comentários reveladores de quem já leu. É muito bom ser surpreendida por esse livro. Eu agradeço a Debô pelo empréstimo e espero que a Carol tenha ganhado um de Natal.

9 de outubro de 2010

Last Chance Saloon

Em português, os nomes dos livros da Marian Keyes são bem mais chatos: este, algo como o Salão da última chance, virou um É Agora... ou nunca, o que realmente não é a mesma coisa como pode parecer.
Trata de 3 amigos irlandeses em londres: Katherine, Tara e Fintan, aos 30 anos de idade, cada um enfrentando um desafio particular.
Tara é a desesperada, acha que está ficando velha, não tem mais tempo para arranjar um marido, então se mantém num relacionamento horroroso só para não ficar sozinha ou achar alguém que preste. Dá muita raiva como alguém pode ser tão auto-destrutivo! E eu sei que tem muita gente por aí que é a Tara da vida real. Como diria a Ania, 35 anos é uma idade ótima para se casar! Por que a pressa?
Katherine é a personagem que eu mais gostei. Com um trauma no passado, ela prefere não se envolver com os caras, manter uma aura enigmática, se fazer de durona, que não chora.
Fintan é bem sucedido, bonito, tem um relacionamento estável com um italiano (sim, é gay), até o diagnóstico surpreendente de câncer. Todo mundo acha que ele tem AIDS, é o maior preconceito. O fato de ele ir para o hospital, fazer quimio e tal, deixa as duas outras amigas a pensarem na vida completamente de outra forma.
Eu gosto da Marian porque ela um livro que se aproxima muito da nossa realidade, dá para ver conhecidos em situações parecidas. É realmente a chicklit moderna, vai falar de consumismo, dieta, romance, paixão com gente comum - Katherine é contadora, Tara é programadora (olha! primeira vez que eu vejo um livro com uma mulher que escreve software!). E tudo de maneira muito engraçada. Mas, aviso aos incautos, às vezes lembra bem aqueles romances de banca...
Esse livro quem me emprestou foi a Tati, que é a minha amiga digna de virar personagem desse tipo de livro!