19 de maio de 2010

O Diário de Anne Frank


Chegamos em Berlim, a cidade mais emblemática da 2a Guerra Mundial, marcada até hoje por resquícios do muro, cicatriz na pele da cidade. O primeiro livro que eu li sobre guerra, assim como muita gente (acredito eu) foi o Diário de Anne Frank, no comecinho do ginásio (ou, para os modernos, no 6o ou 7o ano). É a história de uma menina judia, da mesma idade que eu na época, que escreve um diário que começa assim bem normal, até começar a perseguição aos judeus e ela ir parar num sótão, escondida com a família.
O que era bem banal e corriqueiro na época, conversar com amigas, a primeira paixonite, vira a situação tão surreal para nós (longe, no brasil, décadas depois), que é de estar preso e não estar, conflitos pelo "enclausulamento", racionamento de comida e medo.

O livro é um choque, assim como todos os outros livros que eu já li que falam da guerra, os campos de concentração, a perseguição, as mortes, ou mesmo os que "explicam" a lógica do nazismo.

Não conheço o suficiente de história para falar muito sobre o assunto, ideologias e guerras, mas ele diz respeito a todos nós, em todas épocas. E se você nunca leu esse livro, seja adolescente ou adulto, nunca é tarde...

Um comentário:

  1. ai Taci, eu adoro a Anne Frank. Nem dá para acreditar que ela escreveu o diário só com treze anos! Uma biógrafa americana publicou ano passado mais uma análise do diário e disse que chamar a Anne Frank de adolescente que escreve suas memórias é minimizar a importância dela como escritora. Os rascunhos mostram que ela alterava o que escrevia diversas vezes até se contentar com o resultado final. Era, assim, uma escritora talentosa e com muita auto crítica. Quando vc visitar a Holanda vai poder ir na casa dela. Eu tb! hehehehehehe
    Bjos e estou com saudades!
    Ana Paula

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