20 de março de 2010

The Soloist

O Solista é uma história real, escrito na primeira pessoa por Steve Lopez, um jornalista que cruza o caminho de Nathaniel Anthony Ayers, um músico, que, por causa da esquizofrenia, acaba morando nas ruas de Los Angeles. A cidade de Beethoven, segundo o próprio, por causa de uma estátua perto da sala de concerto da Disney. Essa aqui ó:
 
Já fizeram o filme desse livro, mas eu não assisti, e não sei se vou assitir. Não sei se o filme é tão legal quanto o livro, e sempre fico receosa nesses casos.
Essse livro pode ser visto como um livro sobre solidariedade, ou a miséria nas ruas de uma grande cidade, o poder da música ou sobre uma pessoa talentosa marcada por uma doença mental, mas eu prefiro dizer que é sobre amizade. Como a amizade pode nascer, na maneira que você menos espera, e o que é ser amigo de verdade. Em determinado ponto do livro, um médico diz ao Steve que a amizade entre eles teve algum efeito bioquímico no cérebro do Nathaniel - relacionando com o início da mudança na vida dele. Não é emocionante isso?
Outro ponto que eu achei bem legal é a sinceridade do autor, que escreve sobre os seus conflitos em ajudar o Nathaniel, porque ele se interessava, queria ajudar, mas ao mesmo tempo não sabia como, e às vezes se sentia "desperdiçando" o seu tempo, perdendo tempo que ele poderia curtir com sua família - esposa e filha pequena (no filme, me disseram que elas não existem). Tudo isso sem fazer pose de mártir, vítima, ou com uma falsa hipocrisia ou orgulho por estar ajudando outra pessoa "necessitada".
Gostei muito de ler esse livro, tão humano no sentido real da palavra, com suas coisas boas e ruins. Agradeço a Juliana, que me deu esse presente de natal ano passado. E aproveito para agradecer a todas as minhas grandes amigas queridas, longe ou perto, por suas amizades, Lari, Lalá, Ju, Debô, Tati, Fér, Ania (viu, vc apareceu no blog!). Amo vocês.
Por fim, como curiosidade, Mr. Lopez e Mr. Ayers:

 

3 comentários:

  1. Taci, o problema de vc comentar os livros é que me dá uma tremenda vontade de le-los.
    Pode me colocar na fila para depois da série Milleniun.
    bjs

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  2. Q legal.....Coloco aqui o meu comentário sobre o filme então!!!!Hum!!!...Um instrumento para o músico será o começo de uma amizade que mudará para sempre a vida desses dois. O gostoso no filme é a gente ouvir as músicas...São todas muito bonitas! Uma amiga Luciana G S Valente disse que o filme mostra o interesse real quando uma pessoa quer ajudar na vida da outra e os limites deste caminho dificil. Concordo plenamente com ela e no processo todo, o jornalista percebe o quanto ele vive num mundo sem saber das lutas e crises das pessoas. Coisa que é bem real nos nossos dias. Aos poucos ele vai descobrindo o mundo de pessoas debilitadas com traumas nas mais diversas áreas da vida e coração. Tanto que quando o policial vai prender aquele um dos rapazes da Casa, Steve Lopez chama a atenção e diz que ele nem imagina o quanto o moço era inofensivo e não faria mal a ninguém! As cenas da Lamp nos levam a reflexão sobre pessoas que necessitam de uma música no coração para acalmar suas emoções com tantos problemas e dilemas existencias!!

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