6 de junho de 2012

Pollyanna

A prima Letícia Waller comentou sobre o livro Pollyanna, um clássico de Eleanor H. Porter, no blog / novo negócio dela, e eu resolvi compartilhar aqui com vocês!

Companhia Editora Nacional
Eu escolhi a dedo a minha segunda leitura de 2012, na verdade foram duas releituras que eu fiz questão de fazer para me lembrar do que é importante na minha vida e de como eu quero vivê-la daqui pra frente. O primeiro, “Amor além da razão” de John Ortberg fala do amor que Deus tem por nós, sua criação, e foi um livro que mudou muito o modo que eu encarava a minha fé até uns 10 anos atrás, e o segundo, Pollyanna de Eleanor H. Potter, foi um livro que eu li a nada menos do que 30 anos atrás e foi o primeiro que me influenciou a ponto de querer ser uma pessoa melhor.

Engraçado como hoje em dia a expressão “dar uma de Pollyanna” é usada pejorativamente para descrever uma pessoa muito feliz, uma otimista boba que não consegue ver o lado ruim da vida. Eu só posso concluir que quem pensa assim nunca leu o livro, pois a pequena heroína é tudo menos boba. Ela pode ser ingênua, concordo, mas sabe muito bem porque o seu pai inventou esse jogo que nasce na verdade de uma profunda tristeza e de uma realidade muito dura, pois Pollyanna era muito pobre, filha de um missionário que já tinha passado por momentos tristes depois da morte da mãe que não aguentou ao perder outra criança no parto. Um dia ao receber as doações que viam numa barrica, ela “ganha” um par de muletinhas ao invés da sonhada boneca que ela tanto queria. É ai que nasce o jogo do contente e nasce também a que pra mim é uma das melhores técnicas de auto-ajuda que alguém já inventou. O jogo consiste simplesmente em achar um motivo para se ficar contente com qualquer situação. Veja bem, o uso da palavra aqui é muito importante: é o jogo do contente (em inglês: the glad game) e não o jogo do feliz. Estar contente é estar satisfeito com o que se tem, é analisar a situação claramente e se esforçar para encará-la da melhor maneira possível. Ficar feliz é fácil, mas ficar contente é algo que requer um esforço consciente.

4 comentários:

  1. Taci, esse livro é mto especial pra mim. Eu lembro de ter lido qdo era criança e de ter amado. A mensagem não é boba, é mto profunda. Concordo com o q foi dito. A Pollyana era uma menina sofrida q podia ter escolhido ser amarga e ficar pensando no q não tinha. Mas escolheu celebrar as coisas boas q a vida lhe deu. Acho q é uma lição mto importante. Todas as vezes q me sinto mto triste, eu rezo a Deus, agradecendo pelas coisas que eu já tenho, enumerando tudo de bom q eu tenho. É uma cura pra amargor isso! Gostei mto do post!

    Bjs

    ResponderExcluir
  2. Para mim, esse livro é um clássico - de marcar infância e ficar impressionada com o filme também, de querer ser Pollyanna, porque aparentemente ela é muito mais feliz e querida por todos ao seu redor. O problema mesmo é que é difícil de ser 100% do tempo Pollyanna, então, às vezes o melhor é encarar a realidade e não se frustar mesmo.

    ResponderExcluir
  3. mas a Pollyana encara a realidade, Taci, ela no fim do livro quase fica paraplégica, lembra? Ela perde a capacidade de jogar o jogo pq a dor é muito grande, é ai que entra a lei da semeadura no jogo, é ai que Deus entra em campo. Todos aqueles que a menina ensinou a jogar voltam para lembra-la das coisas que ela ainda tem para ficar contente.
    IMHO, a frustação vendo modo que voce encarar a realidade do modo que um adulto é cobrado a encarar e não do fato de encara-la com um otimismo... digamos, infantil e positivamente imaginativo. hehehe

    ResponderExcluir