28 de abril de 2013

O Castelo

Editora Companhia das Letras - Capa Jeff Fisher

Parece que Franz Kafka pediu a um amigo para destruir todos os seus manuscritos quando ele morresse. Claro que o tal amigo não fez isso, por isso que temos aí tantas obras dele para serem trabalho de escola, temas de dissertação e fontes de espanto para leitores em geral.

“O Castelo” não é diferente de outros livros dele: uma situação inusitada leva o personagem principal – K. – a trilhar um labirinto confuso para ele e para o leitor. K. é um agrimensor que chega numa aldeia, para trabalhar para o Castelo (a instituição de poder local), mas é envolvido num mar de burocracia, e num estranhamento com os próprios aldeões e o comportamento destes com relação ao Castelo.

Há muitas falas longas, em que os personagens falam muito e dizem pouco, então é um livro cansativo, mas mesmo sem muita gente ler até o final, foi uma discussão boa no clube de leitura. Vale dizer que o livro é inacabado mesmo, então só é bom ler se você sabe lidar com esse tipo de “situação”.

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