30 de novembro de 2011

Memorial de Aires

Machado de Assis, o autor
De vez em quando, é ótimo voltar aos clássicos da literatura brasileira, para mudar de tom, de linguagem, ir para uma época diferente, mas aqui nesse mesmo lugar. Principalmente para aqueles autores que você aprende a apreciar, como o Machado de Assis. Para isso, é preciso transpor a barreira da linguagem e perceber sua ironia, a caracterização dos relacionamentos humanos e da sociedade ao seu redor. É muito bom!

Esse Memorial de Aires ainda é um caso especial de leitura, porque eu baixei do site que o MEC fez para os 100 anos do Machado de Assis em 2008, com sua obra completa para download em pdf, ou para ler na internet em html. Para ficar mais fácil, eu converti e li no kindle, e aí era só alegria...

Memorial de Aires é o diário do Conselheiro Aires, um diplomata aposentado durante o período um pouco maior que um ano morando no Rio de Janeiro, em que o foco é a Viúva Noronha (sim, o personagem é chamado assim), muito jovem ainda, que, com a mãe morta e o pai fazendeiro, é "adotada" com carinho por um casal sem filhos, os Aguiar. Logo em uma das primeiras cenas, Aires aposta com a irmã, mana Rita, que a Viúva Noronha vai se casar em um ano, enquanto a irmã acredita no que a própria fala, que nunca se casará novamente.

A história é simples, poucos personagens, com o próprio Aires comentando sobre o que acontece e a sua vida, uma leitura leve e distrativa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário