25 de junho de 2017

Bellefleur

Editora Ecco

Eu li "Bellefleur" para conhecer a autora Joyce Carol Oates. Eu não sabia muito bem onde eu estava me metendo, e aí em paralelo a uma leitura beeeeeeeem leeeeeeeeeeenta, eu descobri que esse é um romance da sua saga gótica. Aí que eu não tenho uma definição teórica sobre isso, mas, na prática, a história é bem sombria com toques surrealistas. 

Nesse livro, é contada a história da família Bellefleur, por décadas, de maneira não linear. Apesar da genealogia logo na primeira página, é difícil de acompanhar alguns pulos, até você pescar um nome e ir achar mais ou menos o ponto em que se está na cronologia. Embora muito seja bem verossímil, vira e mexe algo fantástico acontece: uma ave enorme captura e leva embora um bebê, um marido se revela um vampiro que bebe lentamente o sangue da esposa, um homem volta 50 anos depois de ter sido levado por uma enchente. 

A família é marcada por assassinatos, disputas e brigas, então não é mesmo um passeio no campo, apesar de ter alguns momentos bonitos e reflexivos, principalmente relacionados a histórias de amor. Pode-se dizer até que é um livro sobre relacionamentos amorosos, nas suas mais diversas formas.

Eu geralmente gosto disso - romance - mas achei o livro difícil de fluir, de se envolver. É interessante, mas não é gostoso. A autora é uma das candidatas frequentes ao Prêmio Nobel de Literatura, mas não pretendo encarar outro livro dela no médio prazo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário