8 de setembro de 2011

Macunaíma

Editora Agir
Quem sentiu um frio na espinha e um cheiro de vestibular quando viu o nome desse livro?

O ensino brasileiro tem desse tipo de coisa, conseguir criar repulsa por obras de arte, como essa, de Mário de Andrade.

Quem estudou direitinho, para aprender e não decorar, deve lembrar que Macunaíma foi uma obra do modernismo, numa época de florescimento original da arte brasileira em todos os seus aspectos. Lançado em 1928, causou estranhamento tal como vem causando até hoje. Mário de Andrade pesquisou muitos mitos e folclores de todas as regiões do Brasil e formou essa colcha de retalhos em volta do índio Macunaíma, que representa todo o povo brasileiro.

Sendo sincera, eu sou bem quadradinha, e o livro é "muito louco", então eu e ele não nos tornamos grandes amigos, embora eu o admire muito pela construção do romance, assim como pela retratação da cultura brasileira. Já uma amiga minha morreu de rir durante toda a leitura, e eu tenho certeza que muita gente que se dispusse a abrir o livro, ou a  lê-lo sem preconceitos, também apreciaria muito.

E fica aí a citação do livro que eu gostei tanto, que nunca mais esqueci:

"Pouca saúde, muita saúva,
os males do Brasil são."

2 comentários:

  1. Do Macunaíma e da minha "leitura" eu lembro bem do tal do Muiraquitã (http://www.ensjo.cafewiki.org/index.php?muiraquit%E3)

    Realmente o ensino brasileiro consegue desanimar qualquer leitor.

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  2. Eu sou igual vc, Taci. Já li esse livro, mas na época do vestibular e posso dizer que achei-o, assim como vc, "muito louco". Não me adaptei ao estilo do autor, não entendia tudo muito bem e não me encarajei a lê-lo novamente agora que essa fase de vestibular já passou (faz um tempo... rs).

    Bjus!

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