31 de dezembro de 2020

Crônicas de Nárnia

 

Editora WMF Martins Fontes

Comecei a ler para as minhas filhas o volume único de As Crônicas de Nárnia com a proposta de ler o livro antes de assistir os filmes, em junho de 2020. Era uma proposta ousada, mais de 700 páginas lidas 6 páginas por vez, antes de dormir, no dia que eu fazia a rotina de coloca-las na cama. Para a minha surpresa, elas se envolveram com a história - com a Anna logo vendo que Aslam era uma representação de Jesus, e as duas curtindo o protagonismo das crianças, Diggory, Polly, Pedro, Susana, Edmundo, Lúcia, Eustáquio, Jill. 

Quando eu percebi, elas já estavam envolvidas e eu curtindo muito mais as histórias do que quando eu tinha lido alguns anos atrás. Foi possível perceber o talento de C.S. Lewis na construção de paralelos, no seu conhecimento teológico, e como ele fez verdadeiramente uma história infantil, sem menosprezar a inteligência das crianças.

Fazendo as contas, foi possível perceber que era possível terminar tudo ainda esse ano - e agora em dezembro lemos "A última batalha", o livro que fala dos fins dos tempos, e dá tanto nervoso e sofrimento.

Mas o final é feliz, amigos, todos chegam ao país de Aslam, onde não há medo, dor ou tristeza, onde correm e não se cansam, onde a comida é mais saborosa e onde a história não tem fim. Há esperança logo ali após um portão de ouro e dentro dos nossos corações, e é com essa esperança que eu vejo 2020 terminar - e espero que 2021 seja melhor. 


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