20 de abril de 2018

Crianças Dinamarquesas

Editora Schwarcz - Capa Jess Morphew
Eu gosto muito de ler sobre educação infantil - é uma forma de me educar para ser mãe, já que não é algo que se aprenda na escola. Há muitas fontes de informação para "parentar": a sua própria intuição, a inspiração dos seus próprios pais - ou de outros que foram observados, além dos pares e as infinitas conversas com outras mães. Mas eu gosto de ler algo mais estruturado, às vezes até científico. E quando eu identifico com algo - algo que eu possa dizer: isso! eu quero fazer isso! nisso eu acredito! - eu fico extremamente feliz.

Recentemente, o livro Crianças Dinamarquesas me deixou super feliz - algo tão razoável, tão coerente - com recomendações que eu já sigo, e outras que eu quero seguir. Logo no começo do livro, eu já comecei a falar dele para minhas amigas, e eu recomendo de coração para todos nessa jornada de serem os melhores pais possíveis. É CLARO que nem todo mundo vai concordar com tudo, ou vai querer fazer tudo, mas as autoras já consideram essa possibilidade, não é uma doutrinação que elas buscam - só o fato de dar a informação e permitir que haja discussão de possibilidades diferentes, já há um enriquecimento de vida.

As autoras Jessica Joelle Alexander e Ibsen Dissing Sandahl são amigas, uma jornalista e outra psicóloga, uma dinamarquesa e outra norte-americana, e resolveram escrever o livro depois de começarem a discutir a possibilidade do segredo da felicidade do povo dinamarquês ser a criação dos filhos - quando elas próprias já eram mães. Houve um trabalho de pesquisa, houve uma estruturação da teoria, e há referências científicas de pesquisas em outros lugares do mundo, embora a maioria das referências seja realmente dinamarquesa.

Como eu já disse, a leitura vale. Não é um texto vazio para vender livros com base num bom slogan ("o que as pessoas mais felizes do mundo sabem sobre criar filhos confiantes e capazes), mas realmente um bom trabalho de pesquisa e estruturação que pode enriquecer bastante a vida dos pais por aí.

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