27 de maio de 2011

Robinson Crusoé

Editora Penguin

Ainda no clima das minhs férias, lembrei do livro Robinson Crusoé, que muita gente deve conhecer a história, sem nunca ter lido o original. Afinal, a história do século XVIII tem um tema simples - o náufrago numa ilha deserta, que é referenciado direta ou indiretamente até hoje, como no filme do Tom Hanks ou mesmo na série Lost.

Na história, Robinson Crusoé é o único sobrevivente de um naufrágio no Caribe (além de 3 animais) e chega numa ilha a princípio deserta, mas que depois descobre que é habitada por canibais. Um dos prisioneiros dos nativos consegue fugir da morte e encontra Robinson, que o chama de Sexa-feira, baseado num calendário que ele mantém desde que chegou na ilha.

É claro que no final ele é resgatado e volta para contar a história - é dito que Daniel Defoe se inspirou numa história real de um escocês que passou 4 anos numa ilha na costa chilena, e embora o cara tenha escrito seu relato, as histórias são bem diferentes, cmo por exemplo o Crusoé ficar por 20 anos na ilha.

Ao ler o original, você se depara também com várias reflexões espirituais do náufrago, que está ali com uma Bíblia (que eu sinceramente acho uma ótima escolha para uma ilha deserta - pelo tamanho e pelo conteúdo). Robinson Crusoé então se aproxima de Deus tanto pela leitura, como pela reflexão e seu contato solitário com a natureza.

É muito difícil de imaginar 20 anos de alguém num lugar isolado, e é claro que toda a conjuntura de 300 anos atrás é muito diferente da atual - a começar pelo politicamente correto, mas tenho certeza que qualquer um, em qualquer época, seria altamente modificado por um evento desse tipo. Um clássico que vale a pena ler pela literatura e pela curiosidade sociológica.

Para terminar, uma curiosidade para nós, brasileiros, é que o Robinson Crusoé morou no Brasil e era dono de uma plantação e estava no navio para buscar escravos na África.

2 comentários: