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20 de dezembro de 2020

Notas da Xícara Maluca

 

Editora Monergismo

"Notas da Xícara Maluca" (sim, aquela xícara que gira em parque das diversões) são reflexões "muito loucas" do autor N. D. Wilson sobre a vida, o mundo, a fé, Deus - de uma forma que você nunca viu antes. A intenção sim é fazer pensar, refletir, mas usar do assombro e da admiração por esse mundo criado como ponto de partida.

Não é um livro longo, mas vale a pena ir lendo aos pouquinhos, para os rodopios brilharem na mente.

17 de junho de 2014

A Dama Dourada

Editora José Olympio - Capa Cristiana Barreto e Flavia Caesar
O personagem principal: o quadro "Retrato de Adele Bloch Bauer" de Gustav Klimt.
O cenário: Áustria.
O período: do final do século XIX até o começo do século XX.
Incluindo: arte e política, duas guerras mundiais, o Holocausto, brigas familiares e uma batalha judicial.

Esse livro tinha tudo para ser muito interessante, mas acabou sendo uma decepção...

"A Dama Dourada - Retrato de Adele Bloch Bauer" se resume na "extraordinária história da obra-prima de Gustav Klimt". O livro inicia contando sobre a vida do autor, seus relacionamentos, como ele conheceu Adele, um possível caso amoroso, como o retrato foi pintado. Adele morre, Gustav Klimt morre, e chegam os nazistas, arianizando tudo, e o retrato de uma senhora judaica proeminente da sociedade austríaca no início do século XX se torna "A Dama Dourada". Com a segunda guerra, o quadro fica com o Museu Austríaco, apesar de ser propriedade do marido de Adele, que acaba fugindo da Áustria. Na década de 1990, a sobrinha de Adele, uma dos 5 herdeiros da família, une-se a um advogado para reaver essa e outras obras de arte da família. Eles conseguem o quadro, leiloam, ganham 135 milhões, os quais 40% vão para o advogado (!!!) e você pode vê-lo no Neue Galerie em Nova York.

Está aí o resumo para você ver se realmente interessa saber mais detalhes dessa história, principalmente sobre Áustria, e como foi a perseguição aos judeus ricos e o que os nazistas faziam para conseguir suas propriedades (além do óbvio, torturar e matar).

Como eu já disse, infelizmente, não gostei do estilo da autora, Anne-Marie O'Connor, uma jornalista. A história é aparentemente linear, mas há alguns pulos na cronologia, principalmente na forma de flashback, e digressões que não parecem naturais, apesar de potencialmente interessantes. Confusa com a introdução de tantos personagens paralelos sem explora-los adequadamente, e "Alguns anos antes,... " em demasia, peguei bronca do livro, e só acabei de lê-lo para, como eu disse, saber mais sobre essa história que eu achei bem interessante, apesar de tudo.