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14 de setembro de 2022

A teia de Charlotte

 

Editora Martins Fontes

Li "A teia de Charolotte" de E. B. White com as milhas filhas de 7 e 9 anos, sem ver o filme (e eu não lembrava do filme também), e foi incrível. Temos agora muita simpatia por aranhas e admiração por seus esforços para fazer teias. O final então, tão sensível e emocionante - lê-lo ao lado das minhas filhas foi um privilégio.

Palmas também para a capa desse livro, com esse porco distante do porquinho rosa de filme norte-americano - feio sim - mas a história é suficiente para nos apegarmos a ele também. 


26 de agosto de 2022

As aventuras de Tom Sawyer

 

Editora Melhoramentos

Em maio, fui com as crianças no Magic Kingdom e passeamos na ilha que pouca gente repara:



que é toda baseada na história de Tom Sayer, do Mark Twain. Voltei de lá animada para ler o livro com elas, e foi ótimo - uma visão de mundo diferente (tanto em país como em época), e um livro para divertir, com as espertezas e algumas malvadezas do personagem principal.

O único ponto de alerta é que no final do livro, acontece uma celebração que é descrita como uma orgia - não sei se foi um ponto de atenção, mas foi um alívio que elas não perguntaram do que se tratava!


28 de novembro de 2021

Doze Lendas Brasileiras

 

Editora Rocco

Clarice Lispector se aventura na literatura infantil e há livros realmente fenomenais (Como "a mulher que matou os peixes), mas esse parece algo encomendado, uma história para cada mês do ano, trazendo a mitologia brasileira, principalmente dos povos originários. É um livro curto e, como eu li no kindle, as ilustrações perderam seu brilho, já que a capa é muito bonita.

31 de outubro de 2021

O BGA

 

Editora 34

Roald Dahl é incrivelmente criativo para contar histórias infantis sem menosprezar a inteligência delas, e com "O BGA - O Bom Gigante Amigo" não é diferente. Ainda mais com a presença da Rainha da Inglaterra! 

Ainda não conseguimos assistir o filme, mas o livro é ótimo para se ter, ler e reler.

13 de agosto de 2021

A volta às aulas do Pequeno Nicolau

 

Editora Rocco

O Pequeno Nicolau (Petit Nicolas) é um personagem infantil famoso na França. Há dezenas de histórias curtas com esse garoto típico da década de 50, que ia para a escola, aprontava, circulava na rua com os amigos, do alto dos seus 8 ou 9 anos. É leve e bem humorado, e embora agora exista TV, video game e celular, algumas atitudes das crianças são as mesmas, e essa identificação que é muito simpática.

As minhas filhas já tinham assistido ao filme mais recente (disponível no netflix), e então elas tinham uma ideia mental do ambiente e das crianças, mas elas se divertiram com as histórias "novas" desse livro. Como elas são curtas, é uma leitura boa para antes de dormir. 

Em tempo, o autor René Goscinny também é criador de outro personagem famoso francês: Asterix. 

11 de julho de 2021

As Aventuras de Pinóquio

 

Editora Companhia das Letrinhas

Todo mundo conhece o Pinóquio - o boneco de madeira que contava mentiras e crescia o nariz, graças a Disney. Mas quem teve essa ideia genial foi Carlo Collodi, um italiano, há 140 anos atrás. 

O livro "As Aventuras de Pinóquio" foi publicado por capítulos, numa revista para crianças, e imagino que a história foi se construindo também com o retorno do público. A história vai ficando cada vez mais fantástica - tem personagem que morre e volta - sem perder o humor, e também a "moral da história": se não for para a escola e obedecer aos pais, tudo vai dar errado e você pode virar um burro, literalmente.

Eu li esse livro para as minhas filhas ao longo de algumas semanas, e foi ótimo ver elas se divertindo com a história, envolvidas com o Pinóquio - diferente da minha experiência de leitura como adulta há alguns anos, em que eu só fiquei admirada com o nonsense e não gostei muito.

O comentário pertinente da Lia, minha mais nova de 6 anos, foi perceber que não tinham meninas no livro - fora a personagem da Fada, só há garotos e homens. Quando eu expliquei que o autor era um homem de outra época e por isso deve ter preferido só falar de garotos, ela me perguntou: e onde estavam as autoras meninas?

Além disso, a versão açucarada da Disney não representa o humor - muitas vezes pastelão - que o autor coloca no texto e também faz sucesso com a criançada. Não assisti o filme mais recente (com gente de verdade), mas já me disseram que é mais fiel a história original.

Assim, minha recomendação sobre esse livro é: leiam para as crianças.


27 de março de 2021

Os livros de Sayuri

 

Editora SM

Um livro sobre livros... não é uma deleite?

Lúcia Hiratsuka escreveu esse livro a partir da sua história familiar, de imigrantes japoneses morando no Brasil na época da II Guerra Mundial. Ela traz a visão de uma criança, que não entende bem a problemática política mas sofre seus efeitos.

Quando os japoneses são declarados inimigos, há uma proibição para que a escola comunitária funcione e os livros são banidos. Sayuri, que iria começar as aulas para aprender a ler, se vê desolada por perder essa oportunidade de finalmente entender os livros que tem na sua casa - daí o título Os Livros de Sayuri.

É interessante também ter um vislumbre dessa cultura e dessa época em que crianças ajudavam na roça, faziam o almoço, varriam a casa e também iam brincar lá fora, liam livros, sonhavam como crianças...

Por ser um livro infantil - com desenhos, letras grandes - também pode ser um ponto de partida para esses assuntos tão sensíveis - guerra, acesso a livros, trabalho familiar. Aqui, a Anna de 8 anos está lendo sozinha esse livro, e nós conversamos sobre ele.

12 de março de 2021

Volta ao mundo em 52 histórias

 

Editora Companhia das Letrinhas

"Volta ao mundo em 52 histórias" reúne pequenos contos de diferentes países, ótimo para ler com as crianças de 6 a 10 antes de dormir. Com narração de Neil Philip e bonitas ilustrações de Nilesh Mistry, é bom para lembrar histórias clássicas e aprender novas. 

25 de setembro de 2020

Encantados

 

Editor SESI-SP

Quase todo mundo conhece Contos de Fadas, seja algum relato oral sejam referências culturais. Mas esse universo é muito mais amplo que imaginamos - e eu fico imaginando que a mitologia de cada povo pode ser considerada uma manifestação do que chamamos Contos de Fadas no mundo ocidental /europeu.

No livro "Encantados", Helena Gomes apresenta versões atualizadas de seis contos clássicos, ainda com o tom de contos de fadas, mas num linguajar mais contemporâneo. É o segundo livro que eu leio da mesma autora, com a mesma temática, e eu achei muito interessante para ter outro olhar para esse gênero literário que é muito rico, e não precisa ficar parado no tempo.


21 de junho de 2020

A História de Pedro Coelho

 

Edições Barbatana

Tem até filme falando sobre Beatriz Potter, que ficou famosa pelas lindas ilustrações de coelhinhos fofos, e eu fiquei muito curiosa de ler um dos seus livrinhos, e comprei "A história de Pedro Coelho" para as minhas filhas (se vocês acompanham aqui, sabem que eu mato muito da minha curiosidade de livro infantil através de compras para elas, né.)

É uma história super simples (deve ter demandado muito roteirista para virar um longa metragem como virou, que eu não assisti).

Eu sinceramente estava esperando algo mais interessante, mas o melhor mesmo são as ilustrações, delicadas e fofíssimas.




30 de maio de 2020

A Estranha Madame Mizu

Editora Companhia das Letrinhas - Capa Silvia Ribeiro

A minha filha de 7 anos trouxe "A Estranha Madame Mizu" da biblioteca da escola, e cá estamos a quarentena toda com essa obra de Thierry Lenain que eu nunca tinha ouvido falar.

Nele, a garota Zoé passa muito tempo sozinha em seu apartamento, e preenche de imaginação e criatividade a vida, principalmente conjecturando sobre a vizinha do andar de cima, a Madame Mizu, que deve ser uma bruxa, de acordo com vários indícios da cabeça dela. 

O que eu mais gostei desse livro é a que o narrador, a princípio onisciente, entra na história quando algum personagem fala com ele ("ei você que está escrevendo a história"), e emite opiniões sobre se deve ou não participar de algum acontecimento. Eu sempre gostei desse tipo de narrador, e ainda mais num livro de criança.

Se você quiser saber o que a Anna achou desse livro, pode ver aqui.

4 de janeiro de 2019

Em busca de Watership Down

Editora Planeta - Capa Sophie Eves

"Em busca de Watership Down" entrou na minha lista de leitura por ser um dos livros que aparecem nos 100 preferidos da BBC. Depois eu fiquei sabendo que era uma história sobre coelhos, que um pai contava para as filhas e não fiquei tão animada. (Um dos livros da BBC que também fala sobre animais humanizados era bem chato). Aí comecei a ler, porque vi que já tinha a série no Netflix.

E é espetacular!

No prefácio, o autor conta como gostava de inventar história para as filhas, e ao ler alguns livros tão toscos, achou que poderia fazer melhor, e a filha incentivou com a história dos coelhos. 

E que história!

Eu nunca me envolvi tanto com uma história com animais - humanos são mero coadjuvantes, e todo o contexto que Richard Adams criou: há uma "religião", há mitos, há um passado, as relações comunitárias e extra comunitárias são muito interessantes mesmo, fui surpreendida.

E que surpresa!

Fiquei com vontade de ler para as minhas filhas, fiquei com vontade de assistir a série com elas (após ler o livro), mas acredito que ainda não é o momento certo. Primeiro, porque a menor, com quase 4, não tem tanta concentração para livros sem figuras ainda. Segundo, porque é violento (e essa restrição é mais para assistir a série). Há lutas, derramamento de sangue, alguma tortura. Nada muito longe de filmes de heróis por aí, mas acho que é uma questão sensível para se abordar. 

De qualquer forma, espero que a série ajude a popularizar o livro aqui no Brasil, porque é realmente muito bom!

17 de março de 2018

As bruxas

Editora WMF Martins Fontes - Capa Kátia Harumi Terasaka

O filme "A Convenção das Bruxas" fez parte da minha infância e por muito tempo essa foi a minha definição de bruxas (até Harry Potter, claro).

Então, ler esse livro agora foi uma delícia: lembrar da infância, imaginar lê-lo com as minhas filhas (no futuro, não recomendo para menos de 7 anos) e descobrir outro livro ótimo do Roald Dahl. 

Como é gostoso ler um bom livro infantil - com muitas páginas, poucas ilustrações, e ainda assim para crianças, e para viajar junto com essa história muito louca. 

24 de fevereiro de 2018

O Fantástico Senhor Raposo

Editora WMF Martins Fontes - Capa Kátia Harumi Terasaka

A história de "O Fantástico Senhor Raposo" parece um conto antigo, desses de tradição oral que muitos autores infantis registraram em seus livros. Nessa obra de Roald Dahl, um raposo e sua família são perseguidos por 3 donos de fazendas muito chatos e folgados, que querem vingança por tantos anos de roubo. Claro que a construção é tão bem feita, que ficamos automaticamente do lado do pequeno ladrão, que pelo menos tem um bom caráter (?!) ao roubar para alimentar sua família, e se há em excesso dividir com os vizinhos.

A história é divertida, e boa como início de conversa com as crianças.

12 de janeiro de 2018

Matilda

Editora WMF Martins Fontes - Capa Katia Harumi Teresaka

Nos últimos anos, a editora WMF Martins Fontes tem feito o favor de publicar novas edições dos livros de Roald Dahl, muito bonitas, e que está trazendo esse autor para as prateleiras de livrarias no Brasil. A princípio, poucos podem conhecer o nome dele, Roald, não Ronald, filho de noruegueses, criado no país de Gales, mas muitos já viram filmes adaptados de suas obras, como A Fantástica Fábrica de Chocolate, James e o Pêssego Gigante, Matilda, e mais recentemente, O Bom Gigante (há outros, eu sei).

Acontece que eu só fui ler livro dele agora, comecei com "Matilda" e, gente, é demais! Uma escrita gostosa, uma história interessante, personagens muito engraçados. Mesmo se você conhece o filme, que é bem fiel, vale a pena ver ela assim, descrita em palavrinhas, como o autor imaginou.

Quero ler todos, quero ter em casa todos para minhas filhas lerem. Nada como boa literatura infantil!





28 de dezembro de 2017

Coração de Tinta

Editora Cia das Letras - Capa Cornelia Funke
Cornelia Funke é alemã e quis escrever um livro para apaixonados por livros - cada capítulo tem uma citação (a maioria de outros livros infantis, muitos clássicos) e a história é sobre personagens que saíram do livro "Coração de Tinta" (igual o título do livro) e vieram para o mundo "real" e algumas pessoas que entraram para dentro do livro - uma troca possível pela leitura involuntariamente mágica de Mortimer (ou Mo ou Língua Encantada).

Pelo que eu li por aí, o livro é infantil (criança mesmo) e continua em uma trilogia - eu diria que é um livro ambicioso (de 450 páginas) para esse público. Mas eu entendo que um livro que você lê na "idade certa" pode torná-lo fã de carteirinha, o que não foi o meu caso.

Eu achei o livro lento: pouca coisa acontece, mas há bastante descrição de paisagem, personagens e bastante diálogo sobre o que está acontecendo, e como os personagens estão com medo ou receosos, e o que pode vir acontecer. Talvez quando as minhas filhas forem mais velhas, eu encare o livro e as continuações, talvez mesmo o filme, mas agora pelo menos eu matei a minha curiosidade sobre esse livro de capa tão bonita que eu sempre vi na parte infantil das livrarias.

1 de dezembro de 2017

Contos da Rua Brocá


Editora Martins Fontes - Capa Manu Santos
Esse ano, na classe da minha filha de 4 anos, a professora apresentou uma nova proposta de livro: com mais texto, poucas ilustrações, mas igualmente infantil e divertido. Lendo um pouco por dia, "A bruxa do armário de vassouras" fez sucesso com a turma, especialmente com a Anna, que comentou  bastante desse livro de 1o ano, que a fez se sentir "criança grande".

Eu não conhecia o livro "Contos da Rua Brocá" ou o autor Pierre Gripari, e o inclui na minha biblioteca pessoal, para que um dia minhas filhas também possam ler. São contos curtos de temática fantástica - há magia, há seres mágicos, as crianças da tal rua vivem diversas aventuras e correm perigos, mas sempre voltam a salvo para suas casas.

Eu me encantei com livros ilustrados nesses últimos anos, mas estou feliz de ir começando aos poucos conhecer e retomar livros infantis com histórias mais longas. (Eu pensei em falar ricas, complexas, completas - mas bons livros ilustrados podem ser tudo isso também - o problema é que eles acabam rápido mesmo.)

26 de novembro de 2016

The Girl Who Circumnavigated Fairyland in a Ship of Her Own Making

Editora Much-in-Little 

O livro de Catherynne M. Valente tem um título bem poético especialmente em inglês: The Girl Who Circumnavigated Fairyland in a Ship of Her Own Making (e a cena em que isso acontece é realmente significativa), a tradução da Editoria Leya não é exata: A Menina que navegou ao Reino Encantado no Barco que ela mesma fez, e está até errada com o que acontece (a garota chega na Terra das Fadas levada pelo vento criado pelo Leopardo).

Ler a história de uma menina levada pelo vento para a terra mágica de fadas, que recebe uma missão e faz as amizades mais diferentes é ter todo o tempo O Mágico de Oz pipocando na mente. Não é uma versão, mas parece quase uma homenagem, sendo, é claro, muito mais moderno: a garota, Setembro, se dá mal por diversas vezes, não sabe o que fazer, é enganada, mas sua integridade e inteligência a leva mais longe e lhe dá as saídas mais engenhosas, com ajuda dos amigos, claro.

O universo de Fairyland é bem complexo, com várias leis e criaturas diferentes e interessantes. Eu particularmente achei complexo demais, o que tornou o livro cansativo, mas entendo que terá apelo para muitas pessoas (por isso ganhou prêmios e há sequências publicadas) - para quem gosta, é um retrato de girl power, assim como O Mágico de Oz (a coleção completa, também tem a resenha nesse blog).

21 de abril de 2015

Hans Andersen's Fairy Tales

Editora Puffin Books

Contos de fadas fazem tanto parte da nossa vida, que esquecemos que um dia eles foram escritos por alguém originalmente. Nessa coletânea de Contos de Fadas de Hans Andersen, da editora Puffin Books, há 12 contos originais, entre eles A Princesa e a Ervilha, As novas roupas do Rei, e A Pequena Sereia, que se tornou símbolo da Dinamarca, país em que Andersen nasceu no início do século XIX. 

Aliás, há uma introdução interessante que fala sobre a vida do autor, explicando que ele é fruto de uma mãe muito supersticiosa e que conhecia muitas narrativas populares e de um pai que lia para ele e o encorajava a questionar visões tradicionais da igreja e da sociedade.

Nessa edição, há o conto Snow Queen (Rainha do Gelo), no qual foi inspirado o grande sucesso Frozen, da Disney. O que eu posso afirmar sem sombra de dúvida é que a história só foi inspirada mesmo, porque não tem nada a ver. Eu já tinha ouvido falar que os nomes dos personagens tinham sido modificados, mas a Rainha do Gelo desse livro nem tem uma irmã, e o personagem principal é Gerda, que sai procurando seu melhor amigo Kay, que foi raptado pela Rainha do Gelo. No entanto, é uma história de personagens femininos, tanto bonzinhos (como a avó de Gerda), como maus (há bruxas e a própria Rainha do Gelo), e a grande heroína é Gerda, que vai salvar o tal mocinho Kay. Girl Power diretamente do século XIX.

27 de agosto de 2014

A Droga da Amizade

Editora Moderna - Capa Jefferson Costa

E quando você menos espera - surge uma continuação da melhor série brasileira da sua juventude: os Karas. Pedro Bandeira lançou "A Droga da Amizade", que é um pouco do futuro da turma do Miguel, e um pouco sobre o início da amizade dos 5: Crânio, Calu, Chumbinho e Magrí - mencionando até Peggy, que surgiu só no quinto livro "Droga de Americana" - que tinha sido o último a ser lançado há mais de 15 anos (o primeiro, A Droga da Obediência, é de 1984).

Embora a fila para conseguir um autógrafo estivesse muito pequena para um autor tão fantástico como ele, foi legal ver uma garota, que talvez nem fosse nascida quando todos os outros livros foram publicados estar tão empolgada quanto eu de ter um novo livro e ainda conseguir falar com o Pedro Bandeira! Seus livros tem o tipo de apelo atemporal, não dá para soltar quando começa a ler, e você simplesmente não quer que acabe.

E sim, sim, sim, que venham mais!!!