26 de fevereiro de 2025

Eleanor Oliphant está muito bem

 

Editora Fábrica 231

É particularmente difícil manter o equilíbrio entre comédia e drama em um livro de entretenimento, e não há quem faça isso melhor que a Marian Keyes, mas Gail Honeyman parece tentar, nesse livro sobre a Eleanor Oliphant. Há personagem tem um trauma que vai se desenrolando ao longo da história, mas também parece ser neuroatípica, e talvez seja muita coisa para um livro só. 

Eu entendo porque fez tanto sucesso, mas não gostei tanto assim.

10 de fevereiro de 2025

Um prefácio para Olívia Guerra

 

Editora Harper Collings

A mãe da narradora do livro se suicida quando ela é criança - e o que sobra para a filha? Continuar vivendo e administrar o espólio (vulgo a obra literária) da mãe, a tal da Olívia Guerra. Postumamente, ela fez mais sucesso que em vida, e ela agora é convidada para escrever um prefácio para uma edição comemorativa de suas poesias, aí temos "Um prefácio para Olívia Guerra".

Num misto de raiva e tristeza, ela vai desconstruindo esse relacionamento, suas emoções, sua vida, e as lembranças da mãe. É um livro sobre maternidade, claro, mas também como as relações familiares são muito mais difíceis do que podemos prever.

1 de fevereiro de 2025

Pessoas Normais

 

Editora Companhia das Letras

Gostei bastante do livro Pessoas Normais da Sally Rooney, a construção dos personagens Connell e Marianne é ótima, a complexidade do relacionamento entre eles, a família e os amigos. São bobos de não se comunicarem direito - sim - mas assim é a vida.

Pedro Páramo

 

Editorial RM

Em 2024, fizeram um filme baseado no livro de Juan Rulfo, "Pedro Páramo", e começaram a falar sobre como essa foi a inspiração de Gabriel García Marquez para seu realismo mágico, e eu resolvi ler esse livro no aplicativo (maravilhoso) Biblion.

Quando finalmente minha reserva saiu, o livro era em espanhol.

Livro bem recomendado, hypado, vamos ler em espanhol mesmo... e foi um desafio, principalmente pela loucura imanente na história. Ajudou muito conversar com minha amiga Débora para entender quem era fantasma, quem era filho de quem, quem estava vivo, o que estava acontecendo.

É um bom livro, mas eu entendo porque o Gabriel García Marquez ficou mais famoso que a sua inspiração.