1499 - O Brasil antes de Cabral

 

Editora Harper Collins

Quando minha filha foi estudar os indígenas na escola, encontrei esse livro de Reinaldo José Lopes e achei bem interessante: 1499, o Brasil antes de Cabral. Publicado em 2017, como divulgação científica, fala sobre as mais recentes descobertas sobre as populações indígenas que estavam no território que hoje é o Brasil antes do tal "descobrimento", ou como eles colocam: "O Brasil antes de Cabral".

Breaknews: não é mais o que a gente aprendeu na escola na década de 1980 e 1990 - e creio que algumas informações não chegaram nas salas de aula ainda hoje. Há evidências multidisciplinares de sociedades complexas, além do simples coletores-caçadores, e muito ainda por descobrir.

Como a linguagem é acessível e é bem construído, é acessível para adolescentes e adultos e, como um apoio, para ser usado como bibliografia em aulas de ensino fundamental I, anos iniciais (o antigo primário). Recomendo para quem gostaria de aprender mais dessa área - sem ser muito técnico.

The Door

 

Editora Harvill Press

A porta, da húngara Magda Szabó, é um livro maravilhoso, daqueles que dão deleite e satisfação de ver se desdobrar na sua frente. Temos personagens complexos, um mistério que se desenrola, dramas de relacionamentos humanos. É realmente muito bom. 

Eu realmente gosto de livros com personagens idosos bem construídos: toda uma vida por trás, mas eles podem ser muito mais multifacetados do que o simples: já vivi muito, sou muito sábio. 

Além disso, temos um panorama histórico da Hungria durante o século XX, país não muito conhecido por nós aqui do Brasil. Recomendo demais.

Princesas guerreiras

 

Editora Pallas

Sou completamente a favor por livros que recuperem, apresentem e inventem mulheres fortes para as crianças, porque elas sempre existiram - as princesas que não precisam ser salvas. Janaina Tokitaka é uma ótima autora de livros infantis, e este "Princesas Guerreiras" tem contos curtos de diferentes culturas, uma riqueza. 

Eu que nunca conheci os homens

 

Editora Dublinense

O título do livro de Jacqueline Harpman já é ótimo: Eu que nunca conheci os homens. E a história, curta mas intensa, é uma distopia muito inquietante. É ótimo para ler algo completamente inusitado, e também pensar no que se faria estando na mesma situação da nossa personagem. Acredito que é ótimo para um clube de leitura também. Recomendo.