Pachinko

Editoral Grand Central Publishing

Pachinko é uma história familiar, longa e muito bem escrita, ou seja, uma maravilha de leitura. A obra de Min Jin Lee traz perspectiva sobre a história da Coreia do Sul e sua relação com o Japão durante o século XX. 

Confesso que eu fiquei esperando aparecer uma personagem chamada Pachinko, até chegar na metade do livro e perceber que era um jogo de azar e um negócio dos personagens 😅, mas fica aqui como informação prévia da história e uma sugestão de nome para bichinho de estimação. 

Para terminar bem: comece hoje!

 

Editora Betânia

O livro de Patrick Dugan é leve e um incentivo para pensar na terceira idade ainda hoje, com atitudes simples que podem mudar como chegamos lá. Ele é cristão, e embora aqui seja específico de auto-ajuda, não tem fórmulas milagrosas ou exageros de coach. 

Homens Elegantes

 

Editora Rocco

Samir Machado de Machado escreve em Homens Elegantes uma ficção histórica envolvendo Europa e Brasil no século XVIII. O livro lembra a atmosfera dos 3 Mosqueteiros (como a própria capa evoca), com duelos e salões chiques, mas também é atravessado pelo personagens LGBT.

A minha impressão é que algumas coisas são descritas com o propósito de chocar o leitor, ao invés de ser pertinente para a trama (as descrições sobre comportamentos se xuais), mas, em geral, o livro é bem escrito e o autor segura bem suas mais de 500 páginas.

The Sound and the Fury

 

Editora Vintage Internacional

O Som e a Fúria, um título maravilhoso, tem bastante de experimentação na sua escrita, a começar por acompanhar o diálogo interior de um homem com deficiência intelectual. Assim, a escolha de ler esse livro de William Faulkner em inglês não foi das melhores, porque tornou bem mais difícil, mas, mesmo assim, foi possível apreciar o clássico da literatura norte-americana.

É uma história dolorida, e um retrato muito bem feito social e familiar.

The Door

 

Editora Harvill Press

A porta, da húngara Magda Szabó, é um livro maravilhoso, daqueles que dão deleite e satisfação de ver se desdobrar na sua frente. Temos personagens complexos, um mistério que se desenrola, dramas de relacionamentos humanos. É realmente muito bom. 

Eu realmente gosto de livros com personagens idosos bem construídos: toda uma vida por trás, mas eles podem ser muito mais multifacetados do que o simples: já vivi muito, sou muito sábio. 

Além disso, temos um panorama histórico da Hungria durante o século XX, país não muito conhecido por nós aqui do Brasil. Recomendo demais.

Princesas guerreiras

 

Editora Pallas

Sou completamente a favor por livros que recuperem, apresentem e inventem mulheres fortes para as crianças, porque elas sempre existiram - as princesas que não precisam ser salvas. Janaina Tokitaka é uma ótima autora de livros infantis, e este "Princesas Guerreiras" tem contos curtos de diferentes culturas, uma riqueza. 

Eu que nunca conheci os homens

 

Editora Dublinense

O título do livro de Jacqueline Harpman já é ótimo: Eu que nunca conheci os homens. E a história, curta mas intensa, é uma distopia muito inquietante. É ótimo para ler algo completamente inusitado, e também pensar no que se faria estando na mesma situação da nossa personagem. Acredito que é ótimo para um clube de leitura também. Recomendo.