7 de junho de 2016

O Poderoso Chefão

Editora Record - Capa Leonardo Iaccarino

Paradoxalmente, eu não consigo assistir filmes violentos (eu literalmente fecho os olhos), mas ler até que rola (mas eu me permito pular algumas linhas das partes mais sangrentas). Sendo assim, foi ótimo ler O Poderoso Chefão, um livro realmente espetacular, daqueles de ficar órfã no fim (no entanto, não gostei da sinopse das continuações). Deu para entender porque tanta gente adora os filmes (embora eu tenha desistido de assistir no primeiro - era muita gente apanhando e morrendo para a história fazer sentido nas partes que eu conseguia assistir, hahaha).

Mário Puzo retratou de forma admirável o que foi a máfia italiana nos Estados Unidos, com direito a explicação das origens. Dá para ter um vislumbre da realidade italiana nas primeiras décadas do século passado também, já que tem um trecho da história que se passa lá (e mesmo sendo ficção, é possível imaginar o que era realidade de tudo o que foi contado).

Um dos pontos interessantes é como Don Corleone se tornou poderoso - é um pouco do que ele era capaz de fazer, e muito de ter a postura correta, e conseguir arrebanhar seguidores fiéis (até por isso, o nome original - The Godfather / O Padrinho, é melhor do que o nome brasileiro - ele não aceitaria ser chamado de O Poderoso Chefão, embora ele o fosse sim e soubesse disso). 

É preciso muita inteligência e capacidade de liderança para conseguir a quantidade certa de temor - a base de recompensa e ameça - que mantenha os seguidores obedientes sem que eles se considerem merecedores de assumir o poder, ou mais privilégios (o que acontece, claro). 

Dá para imaginar o que não tem de Don Corleone no cenário do crime brasileiro - com requinte menor ou igual ao original...

O diário da Princesa

Editora Record - Design de capa adaptado de Ray Shappell

Entre os 100 livros da lista da BBC, estavam listados os dois primeiros da série O Diário da Princesa, de Meg Cabot. Aproveitei o Kindle Unlimited para ler, rapidinho, em menos de 5 dias, os dois. Eu não assisti o filme (para variar), mas sei que foi feito com a Anna Hathway jovem, o que já mostra uma boa diferença para os livros: a garota que se descobre princesa tem uns 11-12 anos de idade, ainda na pré-adolescência. 

Acredito inclusive que o filme deve ser um compilado dos primeiros livros, porque a historinha é curta, um conflito simples, nada muito intricado, de duração de uns 2-3 meses. Livro para pré-adolescente ler e crescer junto (e deve crescer bastante, já que são mais de 10 livros publicados sobre a personagem.) (Mas, na minha opinião, se for para crescer junto, que seja com Harry Potter).