22 de fevereiro de 2015

La Valse Lente des Tortues

Editora Le Livre de Poche - Capa Studio LGF
Katherine Pancol além de escrever bem inegavelmente, também sabe criar títulos originais e intrigantes como: "A Valsa Lenta das Tartarugas", cujo sentido só vai ser compreendido no final do livro.

Esse pequeno tijolo (750 páginas) é a continuação de Os Olhos Amarelos dos Crocodilos, e nós continuamos seguindo a vida de Josephine, especialista em Idade Média. São tantos comentários interessantes sobre essa época, que me fazem desconfiar de metade do que a gente aprende na escola sobre o período. O que eu acho mais legal é quando ela faz comparações entre a vida contemporânea e aquela da Idade das Trevas, e mostra que algumas coisas são iguais. Eu acho que algumas pessoas tem uma nostalgia muito grande até do tempo que não viveram - então comentam que antes era diferente, as pessoas eram mais tranquilas e contidas, ou os jovens menos rebeldes, mas gente é gente desde sempre, e natureza humana não é algo que muda assim de uma geração para outra.

Em comparação com o primeiro livro, esse envereda para uma história de mistério, com direito a serial killer e uma grande dose de emoção. Tudo acontece com Josephine e/ou algum de seus familiares, mas essa é mesmo a graça da literatura - que aconteçam coisas!

20 de fevereiro de 2015

Um Crime Adormecido

Editora L&PM - Capa: designedbydavid.co.uk

Eis que o ano começa (pós Carnaval) e eu consigo tempo para resenhar o primeiro livro do ano (lido na primeira semana de verdade). Escolhi Agatha Christie para que esse seja um ano de leituras abundantes (visto o tanto que ela escreveu) e leve (como são seus livros) - e vamos parar a analogia por aí, porque mortes e mistérios só me interessam no campo da ficção.

Eu já tinha lido "Um crime adormecido" muitos anos atrás, então eu fui lembrando de algumas coisas a medida que lia e assim consegui desconfiar logo do assassino correto. Assim não vale, né? O legal mesmo é ser enganada pela Dama do Crime...