31 de dezembro de 2013

Estatísticas 2013

Em 2013, surgiu uma nova leitora em minha vida:


Anna, na piscina, grata pelos livros a prova de água


e isso limitou minhas leituras e aumentou minhas alegrias de uma forma diferente.

Mesmo assim foram 63 livros lidos (3 a menos do que em 2012, mas muito mais infantis) em 52 posts, sendo

2 releituras,
52 estrangeiros,
11 nacionais,
17 infantis,
36 em português,
26 em inglês,
1 em francês,
23 no kindle (e no tablet e no celular, quando dava).

Continuo participando de clubes de leitura e eu adoro, são momentos especiais do meu mês.

Apesar de um segundo semestre fraco de leituras, foram mais 159 curtidas no facebook, obrigada para a galera que me acompanha! Espero continuar inspirar outras pessoas a lerem mais!

Muitos livros em 2014 para todos nós!

Top 2013

A Trégua, de Mario Benedetti
Cadê você, Bernadette?, de Maria Semple
Fazes-me falta, Inês Pedrosa
Fiquei com seu número, Sophie Kinsella

Hors Concurs
Anna Karenina, Leon Tolstoi

30 de dezembro de 2013

Coleção (quase) Completa do Mágico de Oz

Editora Bedford Park Books

E quando vocês menos esperam, eu apareço para contar sobre os últimos 12 livros do ano: A Coleção (quase) Completa do Mágico de Oz. (As minhas prioridades de tempo livre são a Anna e dormir, então 2 livros ficaram para o ano que vem.) 

Aqui no Brasil, esses livros não são muito conhecidos, (aliás, quem sabia que o filme Mágico de Oz foi baseado num livro?), mas Dorothy, o Mágico de Oz, o Espantalho, o Homem de Lata, o Leão, Ozma, Glinda e muitos outros personagens desse reino encantado povoaram a infância de muitas crianças americanas. L. Frank Baum escreveu 14 livros sempre agradecendo a crianças de todas as idades que escreviam cartas perguntando sobre o reino de Oz, seus habitantes e como fazer para chegar lá.

Escritas no começo do século XIX, as histórias parecem "Faz de Conta" de criança mesmo: cheias de situações que parecem insolúveis e aí aparece um ser que voa para tira-los da enrascada, ou o inimigo fica cansado de brigar, ou uma mágica resolve a situação. Histórias inocentes, onde o mal e o bem estão bem definidos, há mensagens morais claras e o bem sempre vence. 

No entanto, meu personagem favorito foi Rinkitink, um rei muito irônico e folgado que fugiu dos seus súditos na história que se passa quase completamente fora do reino de Oz, "Rinkitink em Oz". Ele tem uma cabra super mal humorada, e ótimos diálogos se passam entre eles (porque, sim, todos os animais falam).

Eu estou lendo em inglês (sim, pretendo acabar), e a coleção completa é super barata no Kindle (menos de 1 dólar). Para finalizar, algumas citações:

"Quanto mais alguém sabe, mais sortudo ele é, porque conhecimento é o maior presente na vida."

"Conselho não custa nada - a menos que você siga-o."

"Esse é a maneira de ter ideias [para se salvar de alguma situação]: nunca deixe nenhuma circunstância adversa desencoraja-lo, mas acredite que existe uma forma de sair de toda situação difícil, que pode ser descoberta por um raciocínio cuidadoso."

"Pensamentos devem ser contidos da mesma maneira que o seu óleo [para o Homem de Lata], e somente aplicado quando necessário e para um bom propósito. Se usado cautelosamente, pensamentos são uma boa coisa para se ter."




18 de dezembro de 2013

O fio das missangas

Editora Companhia das Letras - Capa Rita da Costa Aguiar

Mia Couto se aproxima um pouco do fantástico, um pouco do absurdo, mas sempre escrevendo sobre a humanidade de uma maneira bela e poética. No livro de contos "O fio das missangas", as pequenas histórias nos apresentam diversos personagens que poderiam ser distantes, ser próximos, ser nós mesmos.

Esse livro é para quem procura um pouco de poesia na prosa, momentos de leveza e momentos de densidade, com histórias que tocam a alma.

Deixo aqui uma citação em homenagem aos avós (do conto "O adiado avô", que é todo lindo):

"E vai ver que esse nosso neto nos vai fazer sermos nós, menos sós, mais avós."

17 de dezembro de 2013

O Grande Gatsby

Editora Companhia das Letras - Capa Raul Loureiro e Cláudia Warrak
Quando eu era adolescente, eu li uma versão adaptada do livro "O Grande Gatsby", de F. Scott Fitzgerald, e tudo o que eu lembrava era que se tratava de pessoas ricas de Nova York, na década de 1920, e o livro era meio chato. Nada como ler o original, quando se está mais madura!

Primeiro, se trata de uma história de amor - e isso sempre me atrai. Segundo, é um retrato da sociedade norte-americana da época muito bem feito. O autor mostra a sedução do dinheiro e do status, e brinca com o jogo de aparências de tal forma, que alguns personagens parecem artificiais, forçados, tamanha a superficialidade que eles vivem. 

O livro é relativamente curto e bem fácil - fiquei com vontade de assistir o filme, porque não deve ter sido difícil adapta-lo para o cinema.